Ao longo das décadas de 70, 80 e até os primeiros anos do século 21, os calendários de bolso da Impressora Ipiranga traziam fotos dos locais que faziam parte do dia a dia da comunidade ou de elementos culturais valorizados na época. Hoje, eles possibilitam uma visão de como a cidade era em um determinado período. E contribuem para a reflexão sobre a Joinville que temos, a que ficou para trás e a que desejamos para o futuro.
Nesses calendários, aparecia uma cidade idealizada, a Cidade das Flores, com seus jardins bem cuidados e muito verde.
Os calendários de bolso da Ipiranga surgiram na metade dos anos 70 de forma despretensiosa. Na época, a gráfica já imprimia a folhinha de parede, com espaços grandes onde os clientes podiam fazer suas anotações – quase uma agenda. Ele era muito solicitado pela comunidade, mas havia uma nova demanda, de algo portátil. “Sentia-se a necessidade de um calendário que acompanhasse as pessoas”, conta Laércio Budal Arins, funcionário durante 40 anos na empresa.
Desde o início, ao escolher as imagens, a meta era mostrar a cidade, uma determinação do proprietário, Georg Schmidt e que pautava os trabalhos. “Partiu dele a ideia. Tinha um compromisso com a cidade”, afirma Laércio, em reportagem publicada no jornal Notícias do Dia em 2013.
Confira alguns deles, que mostram a cidade florida:
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