A jornalista, escritora, mestre em Patrimônio Cultural e Sociedade, Maria Cristina Dias, foi homenageada pelos serviços prestados no resgate histórico-cultural de Joinville. Maria Cristina, que também é integrante da Academia Joinvilense de Letras, recebeu moção e placa da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc). A moção foi assinada e entregue pelo deputado Fernando Krelling (MDB), nesta sexta-feira. Maria Cristina Dias tem deixado um rico legado na preservação da história de Joinville. “Autora de vários livros e de pesquisa, ela traduz e resgata com propriedade nossa Joinville de antigamente, seja nos aspectos sociais, seja nos culturais e arquitetônicos. Ela promove a cultura, a nossa história, por isso nosso reconhecimento”, explicou o deputado de Joinville, Fernando Krelling. Na entrega da homenagem o parlamentar lembrou uma frase de Luiz Henrique da Silveira que dizia: “Uma cidade sem cultura é um amontoado de gente, é uma cidade sem história”. “Quando tem alguém de nossa cidade que se propõem a fazer todo o resgate histórico-cultural do legado deixado pelo nosso passado, temos que valorizar”, completou Krelling.
Para ele, muitas vezes, pessoas fazem tanto por uma comunidade, mas, com o passar dos anos, isso é esquecido. “Resgates assim são muito importantes, não é por mim, é pelo cidadão, pela história de nossa cidade, do nome de nossa Joinville. Então, de uma forma muito carinhosa e muito simples, eu gostaria de homenagear a Maria Cristina Dias com esta moção aprovada por unanimidade pela Assembleia legislativa do Estado de santa Catarina”, enfatizou Fernando Krelling. Emocionada, a contadora de histórias, agradeceu. “Eu fico muito honrada. Sou imensamente grata a tudo que Joinville me deu. Construí minha vida aqui, fiz minha família, minha vida profissional. Ao longo deste tempo, tive o trabalho de conhecer Joinville e fazer com que pessoas também a conhecessem”, declarou.
Maria Cristina Dias contou ao deputado que quando chegou na cidade, migrante do Rio de Janeiro, conhecia muito pouco Joinville. “A gente andava por aí e não sabia, não conhecia a história da cidade que só era encontrada em pouco livros e na memória das pessoas mais antigas. Faz 25 anos que estou aqui e, há 25 anos sigo buscando as histórias desta cidade que me acolheu. Estou muito feliz com este reconhecimento”, finalizou a jornalista que já foi coordenadora do Museu Nacional de Imigração e Colonização, de Joinville, e soma mais de 22 anos de atuação em jornais diários de Santa Catarina como Notícias do Dia, A Notícia e Diário Catarinense.
Maria Cristina Dias é autora dos livros “Se Essas Paredes Falassem... – Um breve olhar sobre as antigas casas que marca a construção de Joinville” (2011); “Mário Kruger – Uma vida dedicada ao desenvolvimento metalúrgico catarinense” (2019). É coautora dos livros “Henrique Loyola – Colecionador de Desafios” (2012), “Uma década de Evolução do Mercado Imobiliário – Núcleo das Imobiliárias da Acij” (2013). É produtora e editora das seguintes revistas bibliográficas: “Dirce – 80 anos” (2015); “O Corpo que flui... e a dança”, (2016); “Lembranças da minha infância na Alemanha”, (2016); “Brüderlich Teilen – Dividir Irmãmente. A história da família Werlich” (2018). Ela também assina a produção multimídia do projeto ““Inove e Faça a Diferença”, de Henrique Loyola,” (2018), e é coordenadora editorial do livro “Seu Olhar melhora o meu”, de Iraci Seefeldt (2019).
Mais atenção à cultura e ao Simdec
Durante a entrega da homenagem o deputado estadual Fernando Krelling também enalteceu a importância de resgatar, valorizar e preservar as ações para o desenvolvimento da cultura e da economia criativa em Santa Catarina, em especial em Joinville.
“É preciso pensar a cultura de forma ampla, com a atenção da qual ela merece. A cultura é a expressão de uma sociedade, deve ser valorizada e difundida em todos os cantos não só no Centro, não só para a elite. Aqui em Joinville temos o Simdec, uma ferramenta muito rica, que necessita ser mais valorizada, desburocratizada e acessível para aqueles que tanto trabalham para o desenvolvimento do setor cultural”, finalizou Fernando Krelling reforçando que “assim como o esporte, a cultura é uma ferramenta de inclusão, renda e prevenção de nossos cidadãos”.
Texto: Windson Prado/Assessoria deputado Fernando Krelling
Fotos: Thiago Walter/Assessoria deputado Fernando Krelling
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